IDEALISMO, IDÉIAS OU IDEAIS?
Ocorreu-me a pouco algo que sempre conversei, mas pouco escrevi, ou nada escrevi, trata-se da necessidade que a juventude tem de criar problemas imaginários e tentar se sustentar sobre ele.
Pare estranho, não?? Mas analise, só por um instante, quantos adolescentes você encontra na rua que vivem reclamando que sua vida é uma droga, que nada dá certo, etc... Difícil?? Duvido.
O que se passa hoje, por incrível que pareça, é que está virando moda ser mais depressivo do que o seu amigo de colégio ou da rua. As pessoas parecem ter a necessidade de estar reclamando de algo, e quando não existe nada de concreto, verdadeiro, legitimo, fazem a si mesmo o favor de criar tais problemas, mas a imaginação vai além disso, as pessoas conseguem criar argumentos )alguns deles convincentes( no qual fazem teoricamente provar o que eles estão passando. Fico comovido, melhor!, fico exageradamente comovido quando me deparo com um ser capaz de criar isso. Além de pena, tem que se parabenizar pela tanta criatividade que possui.
Resumidamente, cria-se um sub-mundo no qual só ela se faz entender, pois se alguém a entende, perde a graça. Tranca-se nesse mesmo sub-mundo, perde-se )de propósito( a chave, e o pior, diz com todas as letras: NINGUÉM ME ENTENDE. NINGUEM QUER ME AJUDAR. TODO MUNDO ME ODEIA.
E eu respondo, com muito bom humor: SE MATA.
Tentando justificar agora o porque do titulo... Bem, pois bem.. Ah, sei lá.. Se mata.
As pessoas deveriam medir o tamanho do seu idealismo. Vejamos, ter um ideal é ótimo e saudável para qualquer ser humano, mas quando saber que isso já não virou uma tremenda paranóia??
Essa resposta infelizmente dessa vez eu não poderei dar, mas cabe cada um medir o quanto isso atrapalha ou não.
Enquanto isso, fico aqui, sentando no banquinho desse boteco tomando meu caldo de cana )com limão( com pastel de queijo.
"Se os homens realmente meditassem sobre seus problemas, veriam que não possuem a maioria deles" )Tao te king(.