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Frescuragem!!! Ciumes!!! Inquisicoes!!! Histerias!!!Nada de censura!!!

 


sábado, dezembro 18, 2004
 
NÃO OUÇAM!

Lá vou eu com minhas listas insuportáveis novamente. Desta vez a lista é realmente intragável, pois vou indicar discos que vocês não deverão ouvir, seja porque o som é inaudível, enganador ou porque simplesmente não há som! O detalhe é que eu só cito artistas realmente relevantes e seus respectivos tropeços, pois do contrário eu estaria chutando cachorro morto. Vomitem!


Parece até marcação, mas realmente eu gosto de espezinhar fortão tatuado do Henry Rollins. À frente da banda que leva seu sobrenome – Rollins Band, ele lançou alguns discos ótimos, com instrumentais matadores, letras excelentes... e o mesmo vocal fraco e sem melodia de sempre! Pois o cara demitiu todo o line up que construiu os excelentes “End of Silence” e “Weight”, e resolveu fazer um som mais, digamos, setentão. Putz, mas para emular esta época, o vocalista que se dispuser a abrir a boca vai se deparar com simplesmente os vocais mais poderosos (em termos de feeling) da história de rock – em algum lugar eu li que “para cantar hard rock nos anos 70 o cara tinha que ser mui macho!”. O fortão pode até ser um machão, mas seu vocal continua fraco. É melhor o cara se concentrar na sua carreira literária e só aparecer na música para compor para os outros!



Jello Biafra liderou (junto com o The Clash) uma das bandas mais inovadoras da história do punk rock, seja como letrista, seja com a riqueza sonora do Dead Kennedys. Pelo menos esta é a minha opinião. E o cara ainda detonou em dois discos e dois Eps a furiosa combinação de punk/HC com industrial no sensacional Lard (com os caras do Ministry). Agora, imagine ouvir seu vocal de Pernalonga em discos duplos só de discursos (spoken Word)!!! Isso sim que é ter atitude! Mr Jello Biafra tenta se fazer ouvido de todas as formas, mas discos inteiros só de falação são um tanto quanto demais!
*Particularmente considero seus discursos geniais, mas prefiro ouvi-los com uma banda por traz.


O Filter começou muito bem a sua carreira ao lançar uma interessante fusão de Nirvana e Ministry, com o álbum “Short Bus”. No segundo álbum, “Title of Record”, a banda limpou a distorção mas acrescentou belas melodias pop, no que resultou num bom disco. Eis que o anjinho do nu metal beliscou os caras e os catapultou para o mercado de boy bands metidas a pesadinhas e choronas no disco “Almagamuth”. Suponho que perderam seus antigos fãs e devem ter arrebatado poucos seguidores novos, pois o disco fica em cima de um muro frágil entre o pop nu metal bundão e o peso perdido. Um fiasco!
*Reparem como o vocal Filter se assemelha bastante com o do infame Bryam Adams quando resolve pôr melodias mais tristonhas...


O virtuosismo em excesso sempre acaba gerando alguns monstrengos intragáveis, desde quando alguns roqueiros saídos de conservatórios musicais resolveram mostrar seus dotes no rock and roll - e a serviço do mal gosto. Quando o feeling anda de mãos dadas com o virtuosismo, o resultado pode ficar excelente. Como era o caso do Primus, nos discos “Frizzle Fry”, “Pork Soda” e “Salling on the Seas of Cheese”. Bom, admito que ainda é preciso muito estômago para digerir peso, virtuosismo, esquisitice e alternativices tudo num só prato. Mas quando eles resolveram ficar cabeçudos de vez, a paciência foi-se embora definitivamente! ”Antipop” poderia ser um puta discão, com participações mais do que especiais de Tom Morello (Audioslave, ex-Rage Against The Machine). O fato é que a punhetagem instrumental impera totalmente neste álbum. Nem mesmo (anti)canções esquizóides como “My Name Is Mud” sobram nesta máquina de lavar estragada. Meu medo é que outra banda maravilhosa e virtuosa – o Tool – também enverede para este caminho puramente complicado em seus próximos lançamentos.


A banda preferida do boçal do Chorão (Charlie Brown Jr). Isso até queima o filme dos caras! Mas imagino que o imbecil do skatista de Santos deve ter se inspirado mais neste “Suicidal for Life”, do outrora genial Suicidal Tendencies. A maior concentração de fucks por milímetro quadrado no encarte não sustenta esta forçada de barra que Mike Muir registrou antes do primeiro final da banda, em 1994. Ficou parecendo uma banda que fez a lição rock-HC-metal-funk-protesto, criada magistralmente pelo ST, de forma mais banal possível. É, parece o Charlie Brown Jr...

*Bonna, Mentor e demais doentes que se dispuserem: juntem osdiscos mais intragáveis de vossas coleções, porque já estou agitando um motorhead para ouvirmos somente discos esquisitos, inaudíveis e/ou ruins de doer. Tudo isso embalado a cerveja de Nova Schin para baixo, vodka Pastoff e tira-gostos enxarcados na gordura. É pra passar mal em todos os sentidos!!!

 

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