Viajo no sábado pela manhã pro Rio, e passo oito dias fora (Rio-Santos-Santa Catarina-Uruguai-Argentina). Não sei o que farei na volta, mas sei que passarei boa parte do mês de janeiro (férias) viajando por este Brasil. E não sei se volto a escrever aqui. Sei que já disse isto antes, ams agora a coisa é muito mais séria. Ao mesmo tempo em que penso (na verdade, tenho quase a convicção) não ter mais nada a dizer no blog (e o pouco que digo parece irrelevante) - e, como bem disse o Mentor, há coisas mais importantes a fazer e falar -, não tenho a estabilidade emocional necessária para concentrar-me em coisa alguma. Depois de 38 anos de existência, creio ter encontrado o que por vezes julguei inacessível: sim, existe, existe e é sensacional, tão sensacional que tenho medo de perder algo que sequer conquistei. Medo de jamais ter o que julgo estar tão perto. Não sou fatalista, imaginando que as coisas acontecerão naturalmente. Tenho que me mexer e não sei como. Um gesto ou uma palavra perdida e... Mas o que sinto é tão poderoso que não posso deixar de me arriscar de algum modo. Se não der certo agora, faço o que disse tempos atrás (o prazo ainda é 31.12.2005): parto sem vacilar. Mas acredito que tudo dará certo. Acho que mereço, ainda que merecimento nada tenha a ver com os nossos resultados na vida. Discutir o ódio do mundo, suas raízes e suas conseqüências (mesmo no rock) tem me seduzido quase nada. Gostaria de falar mais de amor (e tenho tentado, não?), pois este cada vez mais me parece o único assunto que importa.
Amo todos vocês, e as polêmicas daqui nada mudaram neste sentimento.
Sorte no blog e na vida.